Mocaiber mora no Rio

Todo mundo em Campos sabe que Mocaiber está morando no Rio de Janeiro em um luxuoso apartamento nas Laranjeiras. Isso há bastante tempo. Os próprios veículos de comunicação têm essa informação, mas só não a publicaram porque, muitos deles, esperam ainda receber os "atrasados", e uma notícia como essa poderia azedar de vez a conivente relação criada em Campos : "Imprensa-Poder".
Então, quando se publica com esdardalhaço que o prefeito não foi encontrado pelo Secretáiro de Saúde, Sérgio Cortês, algo de hipócrita é levantado, porque Mocaiber deixou muito claro que não queria governar essa cidade, que não estava nem aí para a lei e para os problemas enfrentados pelo povo, mas, como muitos queriam levar uma parte do dinheiro público, preferiram se calar.
O detalhe é que qualquer funcionário da prefeitura sabe que o prefeito há muito tempo não coloca os pés lá e nem vai. Ele quer mesmo é curtir o Rio, curtir sua nova vida longe de tudo e de todos.

Carnaval no Centro

Os representantes de escolas de samba, blocos e bois pintadinhos apresentaram como sugestão, ainda, a avenida XV de Novembro para os desfiles do carnaval do próximo ano, já que esse seria o último carnaval a se realizar no centro da cidade, porque,de acordo com projeto da prefeita eleita Rosinha, em 2010 a cidade estará em pleno funcionamento o sambódromo. O professor Orávio de Campos Soares, que vem coordenando as discusões sobre o carnaval , não deu ainda a palavra final porque sabe o tamanho do prejuízo que os desfiles na XV de Novembro causa a todo mundo. Há muito tempo esse local vem se tornando inviável, exatamente porque muda a rotina da cidade, impondo um verdadeiro castigo aos comerciantes e moradores daquela área.
A próxima reunião dos carnavalescos com a equipe de governo está marcada para a próxima quarta feira, quando o assunto voltará a debatido.

O Homem da Estátua

Toda essa confusão em torno da estátua de José do Patrocínio, teria um único responsável, ou seja, o homem forte do governo Mocaiber, Alexandre Deutsche. Fontes ligadas ao prefeito garantiram que foi dele a idéia e a ordem para que a estátua fosse retirada do palácio da cultura e levada para a praça do Canhão, o que certamente pode ter base na verdade, até porque, Mocaiber, não faz hoje nada sem consultar o Homem Forte.
Essa mudança de local não foi comunicado a ninguém da área de cultura, nem do Conselho, nem do próprio governo. Foi uma decisão próprio que teria sido tomada por Deutsche.

Os pratos da Vovó

A minha avó guardava, com alegria,
muitos pratos, lindíssimos, de louça
Que ganhou de presente, quando moça.
e que esperava usar quem sabe? um dia.


Mas a vida passando tão insossa
e nada de importante aconteciae
ninguém pra jantar aparecia
que compensasse abrir o guarda-louça.


Vovó morreu.
Dos pratos coloridos
que hoje estão quebrados e perdidos
ela jamais usou sequer um só.


Assim também meus sonhos,
tão guardados,terão,
por nunca serem realizados,
o mesmo fim dos pratos da vovó.


Antônio Roberto.

Ainda sobre Antônio Roberto

Tive oportunidade na minha vida de conhecer a obra de muitos poetas, por isso, não tenho a menor dúvida em afirmar que Antônio Roberto foi um dos mais completos que conheci. Ele conseguia, como ninguém, tocar a alma da gente com suas poesias, líricas, românticas, críticas e divertidas. Além de ser uma figura das mais agradáveis e cordiais para a convivência.

Como se diz no popular: Perdemos

Campos mais pobre

Todo povo sabe o que fizeram com Campos nesses últimos anos. Empobreceram a cidade, tirando-lhe a fortuna material que chegava a seus cofres. A cidade ficou pobre e feia. E hoje, além de pobre e feia, fica também triste. Porque Deus tomou de volta um bem que havia emprestado a Campos .Sem o poeta Antônio Roberto Fernandes, a cidade fica sem graça e parece que até sem esperança.
O poeta não resistiu , seu corpo não respondia mais ao tratamento médico. Me junto a tristeza da família porque conheci o seu valor como filho, como pai, como irmão, como avô e como amigo.

Todos contra os royalties

Desde a última quinta feira que os 14 projetos que propõe mudanças na lei de distribuição dos royalties de petróleo estão tramitando em conjunto na Câmara. A idéia e unificar a discussão para definir logo o assunto para que as mudanças , caso sejam aprovadas, entrem em vigor antes mesmo da exploração do petróleo na camada pré-sal.
O caso é sério , a ponto do governador Sérgio Cabral, ter pedido a bancada do Rio de Janeiro que tente barrar a discussão ainda nas comissões, mas sabe que isso é impossível devido ao pequeno número de deputados fluminenses, diante de bancadas de Estados interessados, como São Paulo.
Para se ter uma idéia da gravidade do caso, só o projeto da senadora petista Ideli Salvati, retira dos municípios 75% do valor que recebem hoje. Um outro define um teto que cada município poderá receber por um determinado período. O fato é que querem mudar as regras atuais e o mais prejudicado certamente seria Campos.

O Rei da Bananada

Quando a situação é favorável a alguém, diz-se que é o Rei da Cocada Preta, mas em algumas regiões brasileiras, quando a situação é inversa, chama-se o individuo de o Rei da Bananada. Por ironia do seu destino, o prefeito de Campos está dando condição para que a sua situada tenha efetiva base no costume popular que classifica o cidadão. quando este está na pior.
Vejam bem a situação criada por ele. Talvez para fazer a queima total do que resta nos cofres públicos, o prefeito promoveu a licitação para comprar bananada, aquela que que é distribuida em qualquer restaurante ao final de uma refeição, em embalagens de 10 gramas, que no varejo custa 5 centavos.
Até aí nada de mais. O fato é que a compra se dá a partir do segundo semestre, já mais para o fim do ano, no valor total de quase 300 mil reais, o que daria, em um conta bruta, cerca de 6 milhões de unidades de bananada.
Entende-se que essa compra seria destinada a merenda escolar. Como a rede municipal tem cerca de 45 mil crianças, fica para o cidadão e incumbência de fazer a conta e verificar quantas bananadas cada criança consumiria em apenas dois meses de aula novembro e dezembro, levando-se em consideração que o ano letivo termina no dia 15 de dezembro e que as unidades escolares não funcionam nos sábados, domingos e feriados.

A grande cidade

Durante reunião acontecida ontem entre o prefeito Mocaiber e a prefeita eleita Rosinha,o que se ouviu foi um relato surreal de uma cidade imaginária. De acordo com Mocaier, Rosinha encontrará uma cidade pronta para ser governada, porque ele garantiu que não deixará dívidas, não deixará obras sem inacabadas, enfim, deixará a cidade um brinco. Mas, não é isso que a comissáo de transição está levantando.

Um dossiê elaborado por técnicos apontada uma série de obras que nem chegaram a ser iniciadas mas que constam com pagas entre outras coisas que fogem do discurso de Mocaiber.É possível que até o fial do seu governo, o prefeito enfrentará muitas saias justas para explicar a loucura que virou essa fase final da sua administração.

Procissão do Fogaréu

Criativo como ele só , o prefeito Alexandre Mocaiber, deve estar querendo repetir em Campos um evento de natal que acontece em algumas cidades brasleiras que é a Procissão do Fogaréu, ato religioso, em que milhares de pessoas saem as ruas levando tochas acessas ás vésperas do dia 25 de dezembro.Talvez seja por isso que a prefeitura não vai fazer a decoração de natal.
Fontes ligadas ao prefeito informaram que um dos seus secretários ao ser consultado sobre a necessidade de preparaer a cidade para o natal, teria dito que isso é desnecessário porque se o comércio tiver que vender vai vender com ou sem decoração. O presidente da Câmara dos Diretores Lojistas (CDL), Joilson Barcelos, já está convencido de que não haverá decoração e que cada comerciante. Com isso, as luzes de natal ficarão por conta de cada loja, a não ser que Mocaiber , realmente queira fazer a Procissão do Fogaréu.

Sem Virada

É certo que o governo que está saindo não deixará pronto nada referente ao verão do próximo ano, inclusive a programação de virada de ano . E o pior é que começaram a dificultar informações. Os integrnates da comissão de transição de Rosinha, já não podem ter acesso direto a informaçoes nas respectivas pastas. A ordem é que o pessoal de Mocaiber, só deverá fornecer informaçoes, através de um pedido direto feito por Roberto Henriques a Fernando Leite que aí encaminhada ao respectivo secretário. Com isso, ninguém sabe se já foi feito algum contrato com empresas para esse evento. Em Campos, tradicionalmente a prefeitura organiza a virada de ano em 13 locais diferentes.

Culpa de Henriques

Na manifestação da última sexta feira, na praça São Salvador, quando estiveram presentes cerca de 20 terceirizados, o nome do vice-prefeito Roberto Henriques voltou a ser citado por algumas pessoas como sendo o responsável pela dispensa dos contratados. O texto foi bem ensaiado, mas é bom lembrar que o autor da ação que resultou em toda essa situação, foi o Promotor Púbico do Trabalho, em 2004, Marcelo Guimarães.

Na ação ele afirmava que todo esse pessoal era "moeda de troca", e utilizado como for\ma de sustentação do grupo político que estava no poder.

A decisão demorou bastante e só em fevereiro de 2008 a Justiça do Trabalho reconheceu que o promotor, que não se enconta mais em Campos, estava certo.

Lamentavelmente parte da imprensa de Campos, não trabalhou com a verdade e permitiu que a mentira criada nos gabinetes confortáveis da prefeitura tomasse corpo e com isso a culpa caiu sobre Henriques.

Não se sabe se por desinformação ou por pura maldade, criaram a expressão " por força do TAC", para justificar a demissão dos terceirizados. E hoje os coleguinhas da televisão, jornais e rádio, falam disso como sendo a verdade absoluta, desconsiderando que o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) assinado por Henriques com a Justiça do Trabalho e o Ministério Público foi exatamente para controlar a dispensa dos terrceirizados que, de acordo com a decisão anterior da justiça, já deveriam ter sido dispensados.

Se os terceirizados quiserem realmente entender a situação e colocar a culpa em alguém, basta que analisem o argumento do promotor
Marcelo Guimarães usado em 2004: " Os contratados são massa de manobra, usados como moeda de troca".